A Firjan SENAI marca presença pela primeira vez com estande próprio na LAAD Defence & Security 2025, trazendo um portfólio robusto de soluções tecnológicas voltadas aos setores de defesa e segurança. A participação da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, em parceria com o SENAI CETIQT, reforça o papel do Sistema S na consolidação da Base Industrial de Defesa (BID) com foco em tecnologias duais, novos materiais e inovação aplicada.
Com destaque para a Rede de Institutos SENAI de Tecnologia e Inovação, a Firjan apresenta uma série de projetos voltados ao desenvolvimento de materiais de alta performance, inteligência artificial, simuladores de operações militares, e soluções têxteis avançadas, como o novo Conjunto Camuflado de Alto Desempenho — Produto Estratégico de Defesa (PED) desenvolvido em parceria com o Exército Brasileiro.
Entre as inovações em exibição estão materiais resistentes à radiação eletromagnética, cerâmicas avançadas, membranas para remoção de CO2 e dessalinização, além de soluções com IA aplicada a treinamentos, simulações táticas e apoio à decisão. Os projetos apresentados reforçam a capacidade da indústria fluminense de entregar tecnologias adaptadas às necessidades das Forças Armadas e da segurança pública, com potencial de uso também no setor civil.
Durante o evento, a Firjan também promove o seminário “Pesquisa e inovação na aplicação de bacteriófagos”, abordando aplicações em defesa biológica, saúde e indústria — mais um exemplo do uso transversal das tecnologias em desenvolvimento.
Segundo Carlos Erane de Aguiar, vice-presidente da Firjan e presidente do Conselho Empresarial de Defesa e Segurança Pública, a indústria de defesa já representa 4,78% do PIB nacional e emprega quase 3 milhões de brasileiros. “Tecnologias desenvolvidas para defesa têm aplicações civis com alto impacto, como mobilidade, sustentabilidade e segurança digital. A LAAD é uma vitrine estratégica para consolidar essa integração”, afirmou.
A Firjan reforça ainda sua parceria com o SIMDE (Sindicato Nacional das Indústrias de Materiais de Defesa) e destaca o papel do Sistema S na capacitação técnica, desenvolvimento de produtos e apoio à soberania tecnológica nacional.
