O relacionamento entre as duas organizações começou em 2017, quando a Widerøe assinou um pedido de até 15 E190-E2. A maior companhia aérea regional da Escandinávia também é o primeiro cliente da nova geração da família E-Jets E2, iniciando as operações do E190-E2 em abril de 2018, em Bergen, na Noruega.
Agora, com a criação da Incubadora de Negócios de Mobilidade Aérea, a Widerøe Zero, as empresas usarão o veículo eVTOL de emissão zero e baixo nível de ruído para desenvolver um novo conceito de operação, em que os passageiros experimentarão o futuro do transporte elétrico e um novo modelo de mobilidade sustentável, conectando pessoas que vivem em uma região pouco povoada e com geografia montanhosa.
Como parte dessa colaboração, a Widerøe Zero contribuirá com um exercício de disponibilidade de mercado e um estudo de conceito de operação de veículo na Escandinávia, promovendo o desenvolvimento da Eve no mercado de UAM na região.
“A Widerøe Zero está entusiasmada em trabalhar com a Eve no eVTOL. Ainda que a parceria inicial esteja focada na mobilidade aérea urbana, nós temos a expectativa de que os eVTOLs também sejam utilizados em áreas rurais, para transporte de passageiros e cargas. Nossa parceria com a Eve faz parte do nosso plano para acelerar o desenvolvimento da aviação sustentável na Noruega. Estamos ansiosos com a ampliação da parceria para explorar novas oportunidades para melhorar a conectividade regional”, disse Andreas Kollbye Aks, CEO da Widerøe Zero.
“Para contribuir com a meta mundial de eliminar as emissões de gases de efeito estufa até 2050, a indústria aeroespacial depende de inovações revolucionárias. Com a Mobilidade Aérea Urbana, temos uma oportunidade única de projetar um novo ecossistema de mobilidade otimizado: infraestrutura, veículos, operações e sistemas de gerenciamento de tráfego aéreo”, afirma André Stein, presidente e CEO da Eve. “Estamos entusiasmados em trabalhar junto com a Widerøe Zero para desenvolver soluções de UAM na Escandinávia, com uma experiência totalmente nova e com emissão zero para os viajantes.”
Fonte: Defesa em Foco