No último dia 24 de março, a Marinha do Brasil e a Águas Azuis, Sociedade de Propósito Específico (SPE) formada pelas empresas thyssenkrupp Marine Systems, Embraer Defesa & Segurança e Atech, realizaram o batimento de quilha da Fragata Tamandaré. O evento ocorreu nas instalações da empresa thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul, em Itajaí, e contou com a presença de autoridades e representantes do setor de defesa e da indústria naval. A construção da Fragata Tamandaré marca uma nova era para a indústria naval em Santa Catarina, e a FIESC tem mostrado grande interesse no cluster naval e no futuro do setor.
Engenharia moderna e processo de produção inovador marcam a construção da Fragata
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Tradicionalmente, o batimento de quilha acontece quando a quilha, considerada a “espinha dorsal” da embarcação, é concluída, permitindo a estruturação das demais partes do navio. Entretanto, a evolução da engenharia e os modernos processos de produção adotados no Programa Fragatas Classe Tamandaré (PFCT) possibilitam que os navios sejam construídos em blocos. Dessa forma, o batimento de quilha da Fragata Tamandaré foi caracterizado pelo posicionamento de um importante bloco estrutural, pesando cerca de 52 toneladas, que corresponde a uma das praças de máquinas do navio, onde serão instalados dois motores, engrenagem redutora e diversos equipamentos auxiliares.
A importância do PFCT para a Força Naval e a soberania do Brasil
O Almirante de Esquadra Bettega, diretor-geral do material da Marinha, enfatizou a importância desse avanço no PFCT, estratégico para a Força Naval e para a soberania do país. Segundo ele, esse momento representa o encontro da tradição com a modernidade tecnológica, resultando em otimização da produção e aumento da segurança dos colaboradores e das informações. Oliver Burkhard, CEO da thyssenkrupp Marine Systems, acrescentou que a empresa fornecerá fragatas de última geração à Marinha do Brasil, reunindo o que há de mais avançado em tecnologia naval, inovação e capacidade robusta de combate.
Fonte: Defesa em Foco