O retrocesso promovido pelo Governo de Minas Gerais na Indústria Estratégica de Defesa

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O governo de Minas Gerais recentemente vendeu as ações que possuía na Helibras, empresa que é líder no mercado de helicópteros no Brasil. Essa venda pode ter consequências negativas para a base industrial da defesa brasileira e para a economia do estado de Minas Gerais.

A Helibras é uma empresa estratégica para a defesa do país, pois é responsável pela produção de diversos modelos de helicópteros utilizados pelas forças armadas brasileiras, além de prestar serviços de manutenção e modernização dessas aeronaves. Com a venda das ações, o controle acionário da empresa passou a ser majoritariamente estrangeiro, o que pode comprometer a soberania nacional em relação à produção de equipamentos militares.

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Além disso, a Helibras é uma importante fonte de empregos no estado de Minas Gerais, onde possui uma fábrica em Itajubá. Com a venda das ações, há o risco de a empresa ser transferida para outro estado ou até mesmo deixar o país, o que poderia gerar um grande impacto negativo na economia local e na vida dos trabalhadores que dependem da empresa para sustentar suas famílias.

De acordo com o governo de Minas Gerais a venda das ações foi uma recomendação administrativa do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Se existia uma recomendação do TCE sobre a venda desse ativo e o governo do estado tem uma dívida alta com a União, ela poderia ter sido usada para abatimento da dívida dom o BNDES. Assim a Helibrás continuaria com controle acionário nacional e o estado teria redução da dívida e manteria os empregos na região.

A venda das ações da Helibras pelo governo de Minas Gerais é uma decisão questionável, que pode ter consequências graves para o país e para Minas Gerais. É importante que o governo avalie cuidadosamente os impactos de suas decisões sobre Base Industrial de Defesa e sobre a economia local, a fim de garantir a segurança nacional e a manutenção dos empregos.

Fonte: Defesa em Foco